Óleos prometem reduzir a fome, mas faltam provas sobre os benefícios
O cardápio da moda para emagrecer inclui colheradas de gordura --o que parece estranho, já que uma colher de sopa de óleo de coco, linhaça ou cártamo, populares em sites de dieta, tem cerca de 120 calorias, o mesmo que um bombom recheado.
Mas, segundo os fabricantes, apesar do alto valor calórico, essas gorduras vegetais aceleram o metabolismo e aumentam a saciedade, ajudando na perda de peso.
As promessas são vendidas a preços salgados: 260 ml de óleo de semente de chia, rico em ômega 3, custam R$ 59,90 na rede Mundo Verde (preço sugerido).
O sucesso das gorduras para emagrecer começou com o óleo de coco, que explodiu no verão de 2012. De lá para cá a lista só cresceu (veja ao lado).
Ainda está longe, porém, de haver um consenso sobre os benefícios dos produtos.
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Da esquerda para a direita óleo de cártamo, cápsulas de chia, óleo e cápsulas de abacate e óleo de linhaça |
Mas, pesquisas apontam que essa ação ainda não foi comprovada. "As pesquisas encontraram tanto benefícios como malefícios no alimento e não foram capazes de explicar o mecanismo envolvido", diz.
"O óleo teve efeito adjuvante na redução da circunferência da cintura",os participantes da pesquisa seguiram uma dieta acompanhada por nutricionista, porque o óleo de coco, sozinho, engorda. "Não há milagre."
ÔMEGAS
Mais novos no arsenal das dietas, os óleos de chia, cártamo (planta da família do crisântemo), abacate e linhaça são boas fontes de ômega 3, 6 e 9, gorduras mais saudáveis que as saturadas e que ajudam na manutenção da saúde cardiovascular.
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